Exercício - Criação de uma biografia escrita por várias pessoas a partir de uma imagem
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Exercício - Criação de uma biografia escrita por várias pessoas a partir de uma imagem
Maria Alice da Graça
Nasci numa pequena casa, numa ainda mais pequena rua, na grande cidade que é Lisboa. Sou fadista, nasci com a dor no olhar, a angústia e tristeza no peito. Passei muita fome e medo, mas a minha voz nunca se calou.
Encontrei no fado a possibilidade de me mostrar, de me libertar. Quero, agora mais do que nunca, ser eu a sair destas quatro sufocantes paredes. Quero gritar até que todos me ouçam e compreendam a minha dor. Escrevo e sinto como ninguém. A luz do sol faz-me doer a alma e apenas o som, a música me transportam para um mundo distante onde encontro o conforto do aplauso. Sinto que choram comigo, que a dor deixa o meu peito enquanto as costas se endireitam e a garganta se abre. A guitarra que me acompanha dá-me a história, pode não ser a minha mas empresto-lhe a minha dor. Mas fado canta mais que dor, canta destino e esperança. Não tenho família, a minha família de coração são aqueles que pagam para me ver e ouvir cantar. Eu sei o que é ser amada e acarinhada, sinto-me querida por todos. Nunca me deixei influenciar pelo meio. Sei que que há pessoas que a minha música conforta e a quem oferece um ombro para chorar. Também as há que encontram força para prosseguir por caminhos incertos. Se não cantasse, não sei que seria de mim.
Dulcineia Dias, André Palma, Guilherme Costa, Rita Francisco, Sara Magalhães
Nasci numa pequena casa, numa ainda mais pequena rua, na grande cidade que é Lisboa. Sou fadista, nasci com a dor no olhar, a angústia e tristeza no peito. Passei muita fome e medo, mas a minha voz nunca se calou.
Encontrei no fado a possibilidade de me mostrar, de me libertar. Quero, agora mais do que nunca, ser eu a sair destas quatro sufocantes paredes. Quero gritar até que todos me ouçam e compreendam a minha dor. Escrevo e sinto como ninguém. A luz do sol faz-me doer a alma e apenas o som, a música me transportam para um mundo distante onde encontro o conforto do aplauso. Sinto que choram comigo, que a dor deixa o meu peito enquanto as costas se endireitam e a garganta se abre. A guitarra que me acompanha dá-me a história, pode não ser a minha mas empresto-lhe a minha dor. Mas fado canta mais que dor, canta destino e esperança. Não tenho família, a minha família de coração são aqueles que pagam para me ver e ouvir cantar. Eu sei o que é ser amada e acarinhada, sinto-me querida por todos. Nunca me deixei influenciar pelo meio. Sei que que há pessoas que a minha música conforta e a quem oferece um ombro para chorar. Também as há que encontram força para prosseguir por caminhos incertos. Se não cantasse, não sei que seria de mim.
Dulcineia Dias, André Palma, Guilherme Costa, Rita Francisco, Sara Magalhães
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